Por Vitória Camara
É cada vez mais alarmante a quantidade de jovens que estão engravidando cedo demais. O que acontece é a relação sexual sem proteção e antes do tempo correto, que de acordo com pesquisas, seria depois dos 16 anos.
Segundo o site RC TV Interativa, só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, a gravidez precoce caiu 26% nos últimos 13 anos. Nesse mesmo ano, o Brasil estava em 54º lugar no ranking mundial com índice de fecundidade em meninas entre 15 e 19.
Com a gravidez inesperada, as garotas têm suas vidas afetadas com relação aos pais, estudos, amigos e consigo mesmas. Uma jovem ainda na puberdade, não está preparada para uma gravidez, tanto física quanto psicologicamente, e, muitas vezes, elas optam pelo aborto, que ainda é uma prática abolida pelo Brasil, e as garotas correm riscos ao realizarem essa prática em locais que não são legalizados, ou até mesmo, praticando métodos caseiros, indicados pelas amigas.
Além da gravidez, há chances do parceiro possuir uma doença e ela ser transmitida sexualmente para o(a) companheiro(a). O que realmente falta é a interação com os jovens com relação a este assunto, que deve ser abordado tanto na escola quanto em casa. O uso de preservativos e anticoncepcionais deve ser mais imposto e cobrado. Outro fator para ocorrer este episódio indesejado é o exagero da erotização do corpo feminino, que é sempre imposto "padrões de beleza", e as meninas que não se encaixam nesses padrões, acham que não são boas o suficiente e que os garotos só se interessarão por elas se cederem.
O que recomendamos é que o jovem prestes a ter uma relação sexual, pense se está realmente preparado para esse passo. Procurem conversar com seus pais ou adultos, pois as suas decisões podem afetar o seu futuro, já nos disse o poeta Pablo Neruda: "Você é livre para fazer as suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências".
Crédito: Vitória Luiza Camara
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